Momento de Fé Por Pastor Airton Hermann Loeve

9/29/2025 às 11:46:16 AM

Salmos

Sl 75 – Ainda que não substitua o texto em si, vamos à introdução, com vistas à interpretação e explicação contextualizada e atualizada, cristologicamente, dos Salmos, que têm em vista o conhecimento e a glória de Deus, em aroma suave, mediante Jesus Cristo. E nEle, na unidade do Espírito Santo, de fé em fé, edificação luteradora das consciências pávidas, exortação de soberbos e empedernidos, e consolo necessário, profícuo, ubérrimo dos corações atribulados.

É um Salmo de consolo por Deus, o SENHOR, velar pela palavra da Verdade, que tem um sentido unívoco. O Salmo 75 é contra o ensino e a pregação dos mestres ímpios, soberbos, impenitentes: cuja teologia é confusa. Eles, mesmo advertidos, não cessam de ensinar e pregar rebelião, em autoindulgência. Pior. Se escondem atrás do pobre povo seduzido por eles, que os defende, incontinenti e indulgente, por vezes, confiando de que Deus abdicou de ser Deus.

O povo da Palavra e da fé rara suplica e intercede pedindo que Deus se levante e pleiteie a Sua própria causa – Cristo –, lembrando-se de como a pessoa ímpia O afronta todos os dias, injuriando a promessa dEle e abolindo o Evangelho. Ademais, que Ele não se esqueça da gritaria dos Seus inimigos, do sempre crescente tumulto dos Seus adversários – Sl 74.22s.

É motivo de gratidão que Deus, apesar de, conhece e preserva o remanescente fiel – também entre e apesar da gente cuja fé, ensino, teologia, piedade é autoinventada. Isto é uma ação amorosa de Deus, que quer que as pessoas creiam nEle e sejam salvas, ainda que elas, por certo tempo tenham estado e integrado o povo da justiça das obras, da lei, dos méritos, das dignidades. Melhor. Eis porque gente feita membro da Igreja una de Cristo não precisa perder a esperança viva, como se Deus tivesse capitulado ante a presença quase onipresente do mal. Ele, apesar de, via Meios do Evangelho, continua sendo Deus que intervém na história, por amor da salvação de ouvintes crentes, como, do modo, na hora e quando Lhe apraz, ainda que a razão e a inteligência não o consigam raciocinar e inteligir, pois “perto está o Seu nome”.

É necessário que nós nos demos conta de que, somente, o Deus juiz, vindo em socorro libertador é que nos assiste na Palavra e por meio dela, contanto que creiamos nEle. Ele fará com que vacilem a terra e todos os seus moradores, cuja fé não está firmada na Rocha eterna: Cristo. Declaremos, confessos, nós também, junto com o salmista, as maravilhas de Deus que, embora haja quem não preserve o sentido unívoco da Palavra, ao ensinar e pregar, Deus cumpre a Sua Palavra, de modo bivalente. O povo levado à fé e que tem Deus presente consigo confia que o SENHOR, segundo Lhe apraz, em tempo determinado, vem em socorro, sempre. Ele mesmo, consolando, preserva quem, no caso do salmista, crê nas promessas divinas acerca de Cristo, que foi enviado ao mundo para nos alegrar com Seus benefícios.

Nada pode prejudicar, de modo presente e eterno, o povo de Deus tanto quanto pregadores e mestres ímpios que, via pregação e ensino autoinovados, fazem decair da Palavra e da fé em Deus. Razão pela qual, com razão, são identificados como quem predica rebelião e instiga insolência. As pessoas pregadoras e mestres da Palavra, de fato, exaltam e glorificam a Deus, justo juiz, que resiste e derrota os Seus inimigos e inimigos dos Seus servos e do Seu povo. Por isso mesmo tanto mais devemos dar fé a Deus, pois o nome dEle está perto. E as pessoas que invocam a Deus, via Cristo, e anunciam as maravilhas dEle, o fazem a bem de ouvintes crentes.

Óbvio, carências reais e concretas todos os reformadores da fé e da moral vivenciaram, mas, contiguo, Deus fez com que o Seu nome estivesse perto. E assim se fortaleceram e animaram via Palavra e ministério, crentes de que não há fé rara sem ensino, pregação, doutrina puras.

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